“O fim do mundo de novo?”
“Louvado sejas, meu Senhor, pelos que perdoam por teu amor (cfr. Mt 6,12), e suportam enfermidades e tribulações.

Sempre tivemos na história da Igreja e teremos visionários anunciadores, que dizem ter recebido revelações, antigos escritos e sábios, que se arvoram em preconizar o fim do mundo.

Mas, para aqueles que morrem, o mundo acabou, é o “fim do mundo” para eles. Para Michael Jackson chegou o fim, embora tenha sido grande e famoso, rico e poderoso. Para ele também chegou o fim, como para todos nós chegará. Acabará o mundo para nós no dia de nossa morte.
E O QUE SERÁ DEPOIS?
O QUE ACONTECERÁ DEPOIS DA MORTE?
“A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e outros.
Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre. No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor. ( CIC §1021, §1022 )”.

“Cristo é Senhor da Vida Eterna. O pleno direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence a Ele enquanto Redentor do mundo. Ele "adquiriu" este direito por sua Cruz. O Pai entregou "todo o julgamento ao Filho" (Jo 5,22). Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar e para dar a vida que está nele. É pela recusa da graça nesta vida que cada um já se julga a si mesmo recebe de acordo com suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor. (CIC §679)”.
Frei Ricardo de Maria)
freiricardo@hotmail.com
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