A Comunidade Do Discípulo Amado
A obra ‘Comunidade do Discípulo amado’ escrita por Raymond Edward Brown, que reflete a eclesiologia joanina reconstituindo a história da comunidade cristã do primeiro século, resume-se, a princípio, como discípulos seguidores de Jesus Cristo que ‘lutavam’ contra o mundo, com os judeus e com outros cristãos e assim se auto afirmavam. Isto é, procuravam viver de forma unânime, observando a vida fraterna e o amor uns para com os outros. Era uma comunidade diferente.
A reconstituição da história joanina no quarto Evangelho ou nas três Cartas se reflete na Comunidade cristã, do Discípulo amado. Nesta reconstituição Brown pressupõe quatro fases, a saber: Primeira Fase, a era pré-evangélica, inclusive as origens da Comunidade, 50 a 80 d.C., e sua relação com o judaísmo da metade do século primeiro. É a fase em que os cristãos joaninos tinham sido expulsos das sinagogas por reconhecer Jesus como o Cristo.
A obra ‘Comunidade do Discípulo amado’ escrita por Raymond Edward Brown, que reflete a eclesiologia joanina reconstituindo a história da comunidade cristã do primeiro século, resume-se, a princípio, como discípulos seguidores de Jesus Cristo que ‘lutavam’ contra o mundo, com os judeus e com outros cristãos e assim se auto afirmavam. Isto é, procuravam viver de forma unânime, observando a vida fraterna e o amor uns para com os outros. Era uma comunidade diferente.
A reconstituição da história joanina no quarto Evangelho ou nas três Cartas se reflete na Comunidade cristã, do Discípulo amado. Nesta reconstituição Brown pressupõe quatro fases, a saber: Primeira Fase, a era pré-evangélica, inclusive as origens da Comunidade, 50 a 80 d.C., e sua relação com o judaísmo da metade do século primeiro. É a fase em que os cristãos joaninos tinham sido expulsos das sinagogas por reconhecer Jesus como o Cristo.
O que envolveu a situação da vida da comunidade joanina no tempo em que o Evangelho foi escrito, 90 d.C. - Segunda Fase, caracteriza-se por Judeus que tinham esperança tal como seus concidadãos, contudo um pouco diferente registrada assim, na adesão a Jesus, o Cristo. Estes Judeus estavam dentro das sinagogas e repudiavam a todos que aceitasse Jesus, reconhecesse Ele como o Messias. Expulsavam das sinagogas. Matavam. Rejeitavam. Inclusive seguidores de João Batista seguiram Jesus acreditando que Ele era o Messias, a Luz, como o Batista anunciava. Alguns daqueles que seguiam João Batista preferiram não ir atrás de Jesus, pois, criam que o Emissário primário de Deus era João Batista e não Jesus.
Por outro lado encontravam-se aqueles pelos quais a “Luz” era rejeitada e preferiam a escuridão, eram os que pertenciam ao mundo e que odiavam a Jesus e seus seguidores. Outros judeus - criptocristãos que permaneciam dentro das sinagogas, mesmo admitindo crer em Jesus era motivo de disputa para os discípulos da Comunidade cristã do Discípulo amado, pois os mesmos judeus publicamente não admitiam que criam em Jesus. Ainda existiam os cristãos judeus que tinham deixado a sinagoga, mas cuja fé em Jesus era inadequada segundo padrões joaninos. Já os Cristãos das Igrejas apostólicas, inteiramente separados das sinagogas, que consideravam herdeiros do cristianismo de Pedro e dos Doze. Eles tinham uma cristologia elevada, mas sem uma visão clara da vinda do alto de Jesus em termos de preexistência antes da criação do mundo.
A situação de vida nas comunidades joaninas agora divididas, Terceira Fase, no tempo em que foram escritas as Epístolas, provavelmente por volta do ano 100 d.C. Brown procura situar através do Evangelho e Epístolas a causa de cisão na Comunidade que relata Jo 2,19. São dois grupos que interpretam de maneira oposta o Evangelho, quanto a ética, a cristologia e a pneumatologia.
A dissolução em dois grupos joaninos, ocorreu na Quarta Fase, depois que as epístolas foram escritas – 100 d. C. Os separatistas tenderam ao docetismo, gnosticismo, montanismo e cerintianismo.
Tudo isto mostra que a apreciação por Jesus Cristo nesta Comunidade levava a antagonismos e cismas dentro e fora da comunidade.
Síntese: Fr. João Carlos
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