Franciscanos,
dom para todos
O carisma que Deus deu aos franciscanos há 800 anos constitui um dom para todos.
Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou a celebração dos 800 anos da aprovação pontifícia da primeira «regra» de vida franciscana no editorial do último número de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano.
O acontecimento foi recordado por Bento XVI em 18 de abril, ao receber 3 mil membros da família franciscana que participaram do «Capítulo das Esteiras». Na presença do Papa, os presentes, em representação de várias famílias franciscanas, renovaram seus votos religiosos.
Explicando o carisma franciscano, o Pe. Lombardi sublinha que «todos os santos da Igreja têm o Evangelho como regra da própria vida, mas na figura de Francisco, este resplandece com particular transparência, desde as feridas de paixão e de amor que refletem as chagas de Cristo».
«Na pobreza, na simplicidade e na caridade de Francisco – acrescenta o porta-voz –, o povo cristão sempre reconheceu com facilidade o genuíno da inspiração evangélica e também, muito além das fronteiras da Igreja, homens de toda fé religiosa ou humana acolheram uma autêntica e forte mensagem de amor e de paz.»
«Um carisma extraordinário, portanto, que supera o tempo, e que quis desde o princípio submeter-se ao discernimento da autoridade da Igreja, para inserir – como o disse o Papa – o pequeno ‘nós’ da então nascente comunidade de frades no grande ‘nós’ da Igreja una e universal.»
«Certo, a fecundidade do carisma franciscano foi garantida em todo seu valor e imensa multiplicidade.»

Pe. Lombardi recorda quando Cristo disse ao fundador dos franciscanos: «Vai, Francisco, e reconstrói a minha Igreja!». E recorda as palavras que o Papa dirigiu aos franciscanos em sua última audiência: «Ide e continuai reconstruindo a casa do Senhor, sua Igreja!».
O Papa convidou os seguidores de Francisco, constata o diretor da Sala de Imprensa vaticana, «a reconstruir cada homem da ruína do pecado e continuar ajudando os pastores da Igreja a renovar o rebanho do Senhor».
«Frescor perene de uma vocação que é um dom para todos! Evangelho traduzido em vida para a eterna juventude da Igreja e para a paz da família humana», conclui o Pe. Lombardi.

Fonte: (ZENIT.org).-

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