O SACERDÓCIO
O primeiro pronunciamento da Igreja sobre o sacramento da Oredem se dá em 22 de novembro de 1439, na VIII sessão do Concílio de Florença, afirmando que "é o Sacramento pelo qual a Igreja é governada e
multiplicada espiritualmente (...). A forma do sacerdócio é esta: receber o poder de oferecer o sacrifício na Igreja, pelos vivos e pelos mortos, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O Concílio de Trento, em 15 de junho de 1563, definiu que o sacerdócio é obra divina e essencialmente hierárquico. Segundo o Concílio, o sacerdócio cristão "foi instituido pelo próprio Senhor e Salvador Nosso e que os Apóstolos e aos seus sucessores no sacerdócio foi transmitido o poder de consagrar, de oferecer e distribuir o Corpo e Sangue do Senhor; bem como de perdoar ou reter os pecado (...). Como é uma realidade divina, foi conveniente que para exercê-lo mais dignamente e com maior veneração, houvesse, na disposição perfeitamente ordenada da Igreja, muitas e diversas ordens de ministros, cuja função fosse servir no sacerdócio. A Sagrada Escritura menciona expressamente, não só os sacerdotes, mas também os diáconos".
Ao pronunciar-se a respeito do Sacramento da Ordem, a Igreja não recorda e nem narra sua história. Ela olha para o futuro, para uma grande história a ser construída. Abrindo-se às necessidades do mundo na ótica de Deus, ela olha para um futuro com sabor de ressurreição.
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