VIDA DE ORAÇÃO
A oração deve nos animar a cada momento, mas muitas vezes nos esquecemos daquele que é nossa Vida e nosso Tudo. Por isso devemos ter a oração como “recordação de Deus”; “é preciso se lembrar de Deus com mais freqüência do que se respira”.
Cada fiel responde ao Senhor segundo o seu coração e as expressões pessoais de sua oração, entretanto a tradição cristã compreende três expressões maiores da vida de oração: a oração vocal, a meditação e a oração mental.

A ORAÇÃO VOCAL é um dado indispensável da vida cristã. Aos discípulos, Jesus ensina uma oração vocal conhecida por nós: o Pai nosso. Mas Jesus não rezou apenas as orações litúrgicas da sinagoga. Os evangelhos nos mostram Jesus elevando a sua voz para expressar a sua oração pessoal, como no Getsêmani. Devemos como Jesus, associar os nossos sentimentos à oração interior; precisamos rezar com todo o nosso ser (corpo e espírito) para dar à nossa suplica todo o poder possível.
Na MEDITAÇÃO nosso espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã a fim de aderir e responder ao Senhor, pondo em ação nosso pensamento, imaginação, emoção, desejo. A finalidade é que nos apropriemos do assunto meditado (leitura Bíblica, rosário, livro e meditação), confrontando com a realidade de nossa vida.

A ORAÇÃO MENTAL, segundo Santa Teresa, é apenas um comércio íntimo de amizade em que conversamos muitas vezes a sós com esse Deus por quem nos sabemos amados. A oração mental é a entrega humilde e pobre à vontade amorosa do Pai em união cada vez mais profunda com seu Filho bem amado, sendo assim a expressão mais simples do mistério da oração.

Resumo, realizado pelo postulante
Guilherme,fmm,
dos Parágrafos do Catecismo
da Igreja Católica: 2697 – 2724.