“Os 7 pecados”

“Disse o Senhor a Adão: Podes comer de toda árvore; não comerás, porém, da árvore do bem e do mal (Gn2,16.17). Podia comer de toda árvore do paraíso, porque, não indo contra a obediência, não pecava. No entanto, come da árvore da ciência do bem aquele que se apropria de sua vontade e se exalta dos bens que o Senhor diz e opera nele; e assim, por sugestão do demônio e pela transgressão do mandamento, veio a existir o pomo da ciência do mal. Por isso, é necessário que sofra o castigo. (I Adm. de São Francisco)”.

A nova novela das sete tem como tema os sete pecados capitais. São chamados capitais, pois vem do latim (caput) quer dizer cabeça. Deles se originam todos os outros pecados. O mundo moderno perdeu a noção de “pecado”, já dizia o papa Paulo VI e repetiu a mesma expressão, seu sucessor, João Paulo II. Sabemos que Pecado é a REJEIÇÃO DO AMOR DE DEUS. Com a desobediência de Adão nascemos com o pecado original, que é apagado com o batismo. A conseqüência deste pecado, nós sentimos na natureza, em seu desequilíbrio, fraqueza e tendência ao mal. A origem da lista escrita dos 7 pecados com algumas trocas de palavras mais apropriadas aos tempos, é do teólogo e monge grego Evágrio do Ponto(345 – 399). A atual lista dos 7 pecados sofreu sua ultima atualização no século XVII e assim ficou: Vaidade, Inveja, Ira, Preguiça, Avareza, Gula, Luxúria. É preciso conhecê-los, qual deles é o nosso dominante, para que não nos roube a liberdade e o amor de Deus.


Texto: Frei Ricardo Gomes, fmm